No mundo da musculação, ter os tríceps e bíceps gigantescos é para muitos uma tarefa árdua e para tanto, alguns bombados que fazem do fisiculturismo seu modo de vida ou até mesmo seu sustento, utilizam o óleo para crescimento localizado do músculo. O chamado Synthol, inventado na década de 90 pelo fisiculturista alemão Christopher T. Clark e fabricado pela indústria Genapharma, é a revolução e solução para muitos, porém pode ser motivo de tristeza para outros.
A aplicação do Synthol preocupa médicos e especialistas, pois o produto basicamente causa uma inflamação no músculo, sem haver nenhum processo anabólico nem tampouco aumento de força ou energia. Tecnicamente o Synthol entra no músculo e causa um grande estrago, já que quando entra em contato com as fibras musculares, as destrói e o organismo tem como defesa cercar esse óleo com tecido conjuntivo. Portanto o óleo fica parado no local, formando um “tumor” no músculo, daí a impressão de ter “bolas” nos braços e pernas.
O alerta é que mesmo não sendo comercializado no Brasil, o Synthol foi substituído pelos Potenay, ADE, Ganekyl, óleo mineral, Androgenol entre outros, e os atletas fazem a aplicação destes óleos de maneira indiscriminada e exagerada. Como por exemplo um jovem que aplicou 300ml de óleo de cozinha em cada perna e não resistindo às inflamações, o músculo necrosou e a pele se desfez. Outro caso de âmbito internacional foi o de Gregg Valentino, que atingiu o maior perímetro de bíceps, porém seu corpo se tornou motivo de chacota no mundo todo.
A dica é trabalhar os músculos sempre com a orientação de um profissional da área de saúde e lembre-se de que o Synthol não é um anabolizante e os efeitos são puramente cosméticos, não havendo nenhum ganho de performance muscular.
Por Yahya Makda e Afzal Makda
Por Yahya Makda e Afzal Makda
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