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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Greve em Moçambique

Revolta popular marca primeiras horas de greve em Maputo

01 de Setembro de 2010, 10:31
MAPUTO01.09.2010 “Estamos a fazer greve porque o preço do pão vai aumentar! Estou descontente, porque nem a Frelimo nem o governo querem saber do povo! Ouvi que havia greve e vim juntar-me aos meus amigos e vizinhos!” Estas foram as respostas dadas pela população na zona da marginal, em Maputo.

Por toda a parte da cidade o cenário é idêntico, carros apedrejados, pneus incendiados, lojas saqueadas, estradas cortadas para impedir a circulação dos automóveis e transportes públicos.
Tudo indica que a greve terá começado na zona de Benfica, onde, segundo a rádio 99FM, já foram assaltados uma agência bancária e um armazém de produtos alimentares - Sasseka.
A acompanhar a greve, a zona da marginal, um dos locais mais preferidos dos moçambicanos durante os fins-de-semana, a estrada foi cortada dando lugar a contentores de lixo, troncos, pedras e até barcos dos pescadores.
“A pessoa que se atrever a passar de carro vai ver”, afirmou um dos manifestantes ali presentes.
Segunda a STV, a Avenida de Moçambique - vulgo EN1 - estrada que liga Maputo a outras províncias do país, é a mais afectada.
Apesar dos vários apelos à calma e tranquilidade e da presença policial nos vários pontos da cidade, a verdade é que a população está a conseguir chamar a atenção de todos, ameaçando e destruindo tudo que lhes aparece a frente!

Maputo e Matola: Manifestações acabam em cenas de vandalismo

 AS cidades de Maputo e Matola viveram ontem um ambiente de perturbação da ordem quando grupos de pessoas, basicamente jovens e adolescentes, entre eles gente de conduta duvidosa e exércitos de desempregados, protagonizaram tumultos que degeneraram em mortes e violência, saque a estabelecimentos comerciais, destruição de viaturas de transporte pessoal e colectivo, para além de danos profundos no asfalto de inúmeras vias públicas com o queimar de pneus. Tudo isto era a pretexto de uma manifestação, convocada via sms por gente anónima, contra a subida do custo de vida em que de repente o país se viu mergulhado ditado pela conjectura económica mundial





 

PR exorta cidadãos à calma e serenidade

O PRESIDENTE da República, Armando Guebuza, exortou ontem, em Maputo, aos cidadãos a manterem-se calmos, serenos e não aderirem a qualquer tipo de agitação. Numa primeira reacção, a-propósito das manifestações que eclodiram ontem, em Maputo, o Chefe do Estado disse que o Governo está consciente da situação em que vive o povo moçambicano, situação agravada por factores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis.|»


Segundo dia de greve em Mocambique




Este segundo dia da greve em Mocambique vai em destaque especial para a avenida que da acesso aos Aeoroportos de Mocambique, concretamente a av. Acordos de Lusaka. As imagens por mim tiradas, demonstram um verdadeiro caos e descontrolo por parte das autoridades policiais em conter este sentimento de revolta por parte da populacao local. Como balance, dos estragos gerados, para alem dos saqueamentos, estao tambem vitmadas criancas e jovens, sendo um balanco total de 10 mortos e ferimentos graves em diversos locais, o que e triste e que a policia faz desfilar a sua classe para criancas menores de idade e inufencivas de um ponto de vista geral. Mas agora vem a pergunta que nao quer calar: "ate quando o governo vai medir forcas com a populacao?" O que se sabe ate hoje e que o governo, pede por calma, pela parte de V. Excia, senhor presidente Armando Guebuza, e informalmente, fala-se de uma pequena revolta, pois o ministro aponta a populacao com adjectivos fortes, como a de "vandalos," mesmos que segundo as mesmas, que opinara, terao sido designadas por "povo mocambicano" a quando das eleicoes. 







Fotografias



Um comentário:

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